As mudanças climáticas são uma realidade incontestável, afetando ecossistemas, economias e sociedades ao redor do mundo. Em resposta a essa crise global, as normas ISO (Organização Internacional de Normalização) passaram por significativas revisões, refletindo a necessidade de ações mais rigorosas e eficazes no combate e adaptação às alterações climáticas.
Essas mudanças já estão impactando diretamente a forma como as auditorias são conduzidas, trazendo novos desafios e responsabilidades para as organizações. As principais alterações foram aplicadas nos requisitos 4.1 e 4.2.
No requisito 4.1, a organização deve determinar se as alterações climáticas são uma questão relevante. Já no 4.2 a organização deve apontar as partes interessadas relevantes que podem ter requisitos relacionados com as alterações climáticas.
Essas alterações refletem uma crescente conscientização sobre a necessidade de integrar a sustentabilidade nas operações empresariais.
As auditorias, que são processos essenciais para garantir a conformidade com as normas ISO, estão sendo diretamente impactadas por essas mudanças. Os auditores agora precisam avaliar não apenas a conformidade técnica das empresas, mas também sua capacidade de enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas. Isso inclui a verificação de políticas de redução de emissões, planos de adaptação climática e a implementação de práticas sustentáveis em toda a cadeia de valor.
É importante salientar que muitas certificadoras já estão aplicando não conformidades para organizações que não estão considerando as mudanças climáticas em suas operações.
Por isso, é fundamental que as empresas busquem se atualizar a este novo contexto, integrando a sustentabilidade nas operações e entendendo que ela não é mais uma opção, mas uma necessidade para garantir a sobrevivência e o sucesso em um mundo cada vez mais afetado pelas mudanças climáticas.
