O Julho Amarelo é uma campanha de conscientização e prevenção das hepatites virais, instituída no Brasil por meio da Lei nº 13.802, de 10 de janeiro de 2019. Essa iniciativa visa mobilizar a sociedade e os profissionais de saúde para a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado dessas doenças, que são causadas por diferentes vírus (principalmente os tipos A, B, C, D e E) e podem levar a sérias complicações hepáticas, incluindo cirrose e câncer de fígado.
As hepatites virais são infecções que causam inflamação no fígado e podem ser assintomáticas ou apresentar sintomas como cansaço, febre, mal-estar, dor abdominal, pele e olhos amarelados (icterícia), urina escura e fezes claras. Dentre os tipos mais comuns, a hepatite B e C merecem especial atenção devido à possibilidade de cronificação e complicações mais graves.
A campanha do Julho Amarelo incentiva a realização de testes rápidos e gratuitos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), promovendo a identificação precoce e o acompanhamento adequado dos casos positivos. Além disso, enfatiza a importância da vacinação contra a hepatite B, disponível também no SUS, e das boas práticas de higiene e segurança para a prevenção da hepatite A.
As ações durante o mês de Julho incluem a distribuição de material educativo, palestras, campanhas de mídia e mutirões de testes e vacinação. É um esforço coletivo que envolve órgãos governamentais, organizações não-governamentais, empresas e a comunidade em geral.
A conscientização sobre as hepatites virais é crucial, pois muitas pessoas desconhecem estar infectadas, o que aumenta o risco de transmissão e complicações. Assim, o Julho Amarelo não só alerta para os perigos das hepatites, mas também promove uma cultura de saúde preventiva, fundamental para o bem-estar individual e coletivo.
